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ICF Brasil apresenta tendências do futuro do trabalho

Evento com especialistas em desenvolvimento humano ressaltou a importância da diversidade, inclusão e gestão organizacional humanizada, especialmente em cenários como o da pandemia

 

A International Coaching Federation, capítulo Brasil, promoveu nos dias 26 e 27 de novembro o evento “O fator humano em cenários complexos – Conversas imperdíveis & futuros possíveis”, que reuniu especialistas para discutir as competências necessárias de profissionais e organizações especialmente em cenários desafiadores. Representantes de 11 capítulos da ICF na América Latina, de cinco associações nacionais de coaching e um público total de 460 participantes, de 17 estados brasileiros, entre coaches e profissionais de diversas empresas, acompanharam as sessões especiais de conteúdo e debates sobre práticas adotadas para manter a criatividade, inovação e promoção da diversidade.

“Neste espaço de discussão pudemos compreender e confirmar que o fator humano em cenários complexos traz pertencimento e é plural. Essa é a transformação intencional que devemos celebrar”, defende Marcus Baptista, atual presidente da ICF Brasil. “Quando nos inspiramos com propósito e confiança, apontamos grandes possibilidades de enxergar novos futuros para todos nós”, ele completa.

 

Competências em um mundo complexo

 

Rikard Larsson, Ph.D. pela Lund University e cofundador da Decision Dynamics falou sobre os quatro estilos de tomada de decisão no mundo VUCA + P (volátil, incerto, complexo, ambíguo e pandêmico. na sigla em inglês). Segundo ele, em um universo cada vez mais dinâmico e competitivo, a agilidade e a capacidade de aprendizado são cada vez mais importantes, sendo que o melhor estilo de decisão depende de fatores como complexidade, consequências, pressão de tempo e até mesmo carga emocional.

“Quando a volatilidade aumenta, precisamos responder com mais rapidez e flexibilidade. Mundos complexos demandam busca por informações e um foco múltiplo. Quanto mais incerteza e ambiguidade, mais devemos simplificar a tomada de decisões, atuando de forma decisiva”, explica Larsson.

Ana Claudia Plihal, diretora do LinkedIn Brasil, compartilhou dados do estudo realizado pela empresa sobre Futuro do Trabalho, com mais de 5 mil profissionais em 35 países. Foram identificados cinco fatores chaves para as mudanças nas relações de trabalho: importância das competências interpessoais, utilização de people analytics, flexibilidade no trabalho, políticas antiassédio e transparência salarial.

No Brasil, 95% dos profissionais concordam que competências interpessoais são muito importantes, de acordo com o levantamento. “O ser humano passou a ser o foco de diferenciação competitiva das corporações. As competências interpessoais, em que se mostra capacidade de adaptabilidade, são cada vez mais relevantes para alcançar esse objetivo nas empresas”, afirma Plihal.

 

Diversidade, inclusão e saúde mental

 

Diversidade e inclusão, maior conexão do setor de Recursos Humanos com as estratégias das empresas, treinamento de lideranças para uma atuação mais empática, humanização do ambiente de trabalho e cuidado com a saúde mental dos colaboradores, especialmente durante a pandemia, foram as principais tendências apontadas durante o encontro para o futuro do trabalho e a gestão de pessoas.

Marly Vidal, diretora administrativa e de RH no Grupo Sabin, compartilhou as iniciativas que colaboram para que o grupo esteja entre as 10 melhores empresas para trabalhar do ranking GPTW. Entre elas estão programas de Universidade Corporativa para desenvolvimento dos colaboradores, práticas efetivas de diversidade e um programa de Gestão da Saúde Corporativa.

“Para as empresas que tinham o colaborador conectado ao propósito do negócio, foi mais fácil mantê-lo engajado, por meio de relações de confiança. Desde o início da pandemia, trabalhamos um comitê de crise e ações voltadas a transformação”, conta Vidal. Segundo ela, a empresa seguirá trabalhando fortemente no desenvolvimento de lideranças, na presença da inovação no RH e na potencialização das capacidades dos colaboradores.

Com a pandemia e a adoção do trabalho remoto, a preocupação com a saúde mental e equilíbrio dos colaboradores têm aumentado nas empresas. A aceleração da transformação digital foi outro elemento apontado pelas companhias como importante para guiar novas ações em gestão de pessoas, em mesa redonda com representantes do Grupo BIG, Groupe PSA e LafargeHoucim.

Com a pandemia e a adoção do trabalho remoto, a preocupação com a saúde mental e equilíbrio dos colaboradores têm aumentado nas empresas. A aceleração da transformação digital foi outro elemento apontado pelas companhias como importante para guiar novas ações em gestão de pessoas, em mesa redonda com representantes do Grupo BIG, Groupe PSA e LafargeHoucim. Para Carlos Alberto Hilário de Andrade, diretor de Recursos Humanos da Anglo American, multinacional que atua no setor de mineração, é preciso que as empresas adotem políticas e ações efetivas de diversidade e inclusão, celebrando diferentes culturas e treinando as lideranças para uma gestão aberta ao diferente. “Precisamos repensar os processos que nos trouxeram até aqui. A própria crise da Covid-19 trouxe o senso de humanidade e reflexões sobre solidariedade e compaixão, uma necessidade evidente de considerar o outro”, defende.

Ana Fontes, presidente da Rede Mulher Empreendedora compartilhou sua experiência à frente da organização mundialmente reconhecida, com 750 mil participantes e 700 voluntárias, que promove a capacitação feminina. “Nosso objetivo é fazer com que as mulheres conquistem autonomia econômica, para que sejam donas de suas próprias decisões. Apesar de sermos maioria da população e termos mais de 50% dos pequenos negócios, estamos sub representadas na alta liderança e em posições de poder”, diz.

Já Marcia Noronha, do Instituto Benjamin Constant, falou sobre a importância da inclusão de pessoas com deficiência e o que é necessário para capacitá-las e adaptálas com sucesso ao ambiente das empresas. “Precisamos pensar em como definir a deficiência de modo diferente em que não se veja o negativo e sim o que a pessoa tem de positivo e pode contribuir. Para mim, a pessoa com deficiência é apenas uma pessoa que se relaciona com o ambiente de uma forma diferente da minha”, afirma.

Inovação e criatividade no trabalho remoto

Os desafios de manter a criatividade, a inovação e a proximidade entre as equipes mesmo à distância também têm sido grandes em empresas de tecnologia reconhecidamente inovadoras. A adoção de ações de bem-estar, o treinamento de lideranças, a criação de novos canais de comunicação e a adaptação de rituais para o ambiente online com o objetivo de manter a criatividade no home office foram as principais práticas adotadas pela Easynvest, pelo iFood e Quinto Andar para manter a inovação e o engajamento das equipes.

“A pandemia veio para mostrar que poderíamos fazer muito mais pela comunidade, não só pelos nossos parceiros, restaurantes e entregadores, mas pelos nossos clientes. Demos autonomia para que as lideranças tomassem as melhores decisões nesse cenário”, afirma Mariane Pieroni, People Development Manager da iFood. A empresa criou um fundo de apoio aos seus parceiros e novas ações de cuidado para os colaboradores, pensando também em suas famílias.

Para Erica Janini, diretora de People da Quinto Andar, foi preciso ressignificar as relações entre as pessoas. “Quando a empresa já é digital está mais pronta para se adaptar ao trabalho 100% remoto e a pandemia provou que é possível trabalhar assim. A grande mudança é que com a distância, os encontros e a inovação passam ser mais intencionais”, explica. A empresa também criou diversas ações para treinar as lideranças e promover o bem estar e a conexão entre as equipes.

A transformação digital, acelerada pelos desafios da pandemia, também criou um aumento de demanda por talentos no setor de tecnologia. Se por um lado o trabalho remoto permite o acesso a talentos de diferentes regiões, as empresas atestam a importância da formação de talentos. “Temos que pensar em como conectar o desafio da diversidade com a formação de novos talentos” defende Camilla Suave, Head of Culture & People da Easynvest, que mantém programa de formação focado em mulheres.

 

Avaliação final

Na avaliação de Marcus Baptista, o encontro trouxe lições valiosas que podem ser aplicadas em diferentes setores para de fato promover mudanças relevantes na sociedade. “Devemos promover experiências multiculturais de aprendizado, em um esforço de contribuição para a mudança. O trabalho da ICF é justamente oferecer possibilidades de aprendizado e, como coaches profissionais, apoiar os clientes a tomarem suas vidas em suas mãos e decidirem seus caminhos”, afirma o presidente da ICF Brasil.

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