A presença numa novela da Globo e numa reportagem da Veja é a projeção que todo profissional deseja, certo? Nem sempre, especialmente quando a informação transmitida ao público é distorcida. Nesse caso a oportunidade de projeção ao invés de impulsionar o mercado cria confusão afastando o cliente potencial.
Foi assim nesse final de ano quando uma personagem da novela, “O Outro Lado do Paraíso”, para “situar a linha de defesa”(sic) faz perguntas sobre momentos bons e ruins de outra personagem e depois explica para uma terceira personagem que havia empregado técnicas de coaching que aprendeu em workshops. Já a publicação da matéria “Aula para ser o Cara”, fala sobre as promessas do “coaching de resultado”, que “atrai multidões e movimenta milhões de reais no Brasil.”(sic)
É bem verdade que a personagem da novela explica que coaching não é psicologia e a matéria da revista adverte que “O duro é saber quem é sério”, mas ambas infelizmente prestam um desserviço ao coaching profissional.
Para nós que lutamos neste mercado (sou diretora de relações com associados da International Coach Federation- Capítulo Rio de Janeiro), é frustrante. É como se já tivéssemos nadado quilômetros e a maré tivesse nos levado ao ponto de partida…
Por outro lado, persistir na intenção de promover o modelo de competências e o código de ética praticado pela maior comunidade de Coaches do mundo é o que acreditamos que diferenciará o coaching profissional.
E vamos em frente, porque 2018 está apenas começando…